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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Análise do Poema "Redenção", de Antero de Quental




 

Redenção

Vozes do mar, das árvores, do vento!
Quando às vezes, n’um sonho doloroso,
Me embala o vosso canto poderoso,
Eu julgo igual ao meu vosso tormento...

Verbo crepuscular e íntimo alento
Das cousas mudas; salmo misterioso;
Não serás tu, queixume vaporoso,
O suspiro do Mundo e o seu lamento?

Um espírito habita a imensidade:
Uma ânsia cruel de liberdade
Agita e abala as formas fugitivas.

E eu compreendo a vossa língua estranha,
Vozes do mar, da selva, da montanha...
Almas irmãs da minha, almas cativas!

                                    Antero de Quental

            A poesia, por mais subjetiva que se presuma ser, revela contradições que pertencem ao mundo objetivo. Adorno ensina que o teor social da lírica advém daquilo que há nela de espontâneo. A própria materialidade do poema já revela contradições significativas. O poema em análise apresenta-se sob a forma de um soneto, uma forma recorrente, clássica. O conteúdo de Redenção, no entanto, não é clássico: é tipicamente moderno. Os versos decassílabos apresentam rimas consoantes, interpoladas no primeiro e no segundo quarteto. Os dois primeiros versos de cada terceto rimam entre si e há uma rima final entre os dois tercetos. Apesar de toda essa técnica, de todo esse controle que se revela no trabalho de metrificação dos versos (a maioria deles é de versos heróicos, acentuados na 6a e na 10a sílabas), o conteúdo do poema revela um espírito irrequieto, atormentado, às portas do descontrole.
            Observa-se o fenômeno da coliteração já na primeira estrofe, onde se percebe a alternância simétrica entre as consoantes |z| e |s|. Esse fenômeno se repete nos três primeiros versos do poema. A aparição reiterada do fonema sonoro, o |z|, cria a impressão do zum zum zum característico do encontro de muitas vozes. Na segunda estrofe percebe-se a aliteração do fonema surdo |s| no início da segunda palavra dos terceiro e quarto versos, passando a impressão sonora típica de um suspiro.
            Na terceira estrofe do poema há coliteração das consoantes |p| e |b| em “esrito” e “habita” e das consoantes |t| e |d| em “habita” e “imensidade”. Percebe-se que há uma espécie de rima interna em que se dá a homofonia vocálica do “i” e do “a”, com diversidade nas consoantes labiais, no primeiro caso, e dentais no segundo. Entretanto essa divergência consonantal é suave, pois trata-se apenas da presença ou ausência de sonoridade. Ao iniciar a terceira estrofe com este efeito, o poeta cria um estranhamento, ou melhor, um despertar no leitor. Esse estranhamento já estava sendo preparado desde o início da segunda estrofe. O leitor, ao iniciar a leitura do poema, é de certa forma embalado pelos fonemas aspirados abundantes na primeira estrofe. Na segunda estrofe, já são introduzidos, em maior número, alguns fonemas oclusivos (|p|, |t|) que começam a quebrar aquele efeito aveludado proposto anteriormente, entretanto, não há um contraste forte, não há coliteração. O primeiro terceto cria um choque ao iniciar-se com o embate dos fonemas surdos e sonoros em um único verso. Com efeito, é nesse terceto que o eu-lírico põe de lado, por alguns instantes, o lamento da natureza, para tratar do seu desejo de liberdade, um desejo que se materializa em gestos abruptos, em atentados de fuga. Os próprios verbos que finalizam o terceto encarnam a natureza abrupta do desejo de liberdade: uma ânsia que agita e abala. Não se trata mais de um canto que embala ou de um queixume que se materializa em forma de suspiro, mas o que o poeta passa a narrar é o ímpeto fugitivo que se percebe sob a ânsia de liberdade que aproxima a natureza e o homem, que torne a alma da natureza irmã da alma humana, assim como o tormento, na primeira estrofe, igualava, por assim dizer, homem e natureza. A última estrofe apresenta de forma reiterada fonemas nasais que dão a impressão de continuidade: depois de passado o baque, o choque dos movimentos que agitam e abalam as formas fugitivas, o eu-lírico pode enfim “compreender”, e essa compreensão é dialógica. Ele pode enfim compreender a irmandade entre a sua alma e a alma das vozes que vem cantando, uma irmandade que se perdeu ao longo do processo civilizatório.
            Toda essa dinâmica interna ao poema deve-se à natureza da própria arte. A arte se apresenta como uma promessa de reencontro do homem com a natureza, pois o trabalho artístico (a poesia, “poier”, o fazer poético) não se submete a fins pragmáticos. O homem, inicialmente, transformava a natureza por meio do trabalho e, dessa forma, se transformava a si mesmo. Ele passou a dominar a natureza por intermédio do trabalho, mas foi também por meio do trabalho que o homem pode se libertar gradativamente, mas não completamente, da dependência das condições naturais do seu ambiente. No entanto, com o advento da modernidade (e principalmente do capitalismo) o trabalho se transformou em um meio de dominação do próprio homem e perdeu o seu caráter libertador: o trabalho moderno é, por assim dizer, um trabalho que escraviza. Entretanto, ainda há um trabalho que liberta: o fazer poético.
            O trabalho é responsável pelo desligamento do homem da natureza, assim como a linguagem: apenas o ser humano é dotado de linguagem (não entraremos na questão da comunicação animal por tratar-se de um fenômeno diverso do da linguagem humana, uma linguagem caracteristicamente verbal). Dessa forma, a linguagem assim como o trabalho é um elemento que faz a mediação entre o homem e a natureza. A “identificação do homem com a natureza” citada por Adorno[1] (2003, p.70) só é possível mediante a mediação. Retomando a questão da arte como uma promessa de retorno à natureza, percebemos que o fazer poético, o trabalho artístico, confere ao homem o poder de humanizar a natureza. A ruptura entre o homem e a natureza deveu-se justamente a um afastamento entre o humano e o natural. O homem é dotado de humanidade, de uma natureza humana (por mais paradoxal que tal expressão possa parecer dentro do contexto da discussão). A natureza, por sua vez, não é humana, é selvagem, deve ser dominada. Ao humanizar a natureza, o eu-lírico faz o caminho de volta, e esse é o único caminho que está disponível, pois não lhe é possível “desumanizar-se”; para tanto teria de abrir mão da linguagem, o que impossibilitaria o fazer poético. Dessa forma, o poeta (não se trata da Antero de Quental, mas do poeta enquanto ofício, do sujeito poético representando um sujeito coletivo) escolhe trilhar o único caminho que lhe foi granjeado em busca do retorno à natureza, ele opta por buscar a promessa que a arte lhe fez, uma promessa de reconciliação.
            É o que se percebe em Redenção, quando o eu-lírico dota de voz o mar, as árvores e o vento. A humanização da natureza se dá de forma gradativa ao longo do poema. No início a natureza é dotada de voz, um elemento humano, mas que, em última análise, pode ser entendido como um elemento puramente fisiológico. No entanto, essa voz se transmuta em canto, um canto que pode embalar o sono atormentado do eu-lírico. Apesar de ser também uma capacidade humana, a de cantar (os pássaros também cantam, mas a definição do canto é algo humano, pois se não fosse a racionalidade humana o canto dos pássaros seria puro som), pode-se dizer que ainda se trata de uma habilidade fisiológica, física. Porém, o que dizer do fato de a natureza possuir (“vosso”) tormento? A partir desse ponto, a natureza passa a ser dotada de características tipicamente humanas, do campo das emoções e, mais à frente, do campo das volições: ela passa a ter vontade. Na segunda estrofe, a natureza é apresentada como capaz de lamentar-se, de queixar-se de seu tormento por meio de suspiros. A partir da terceira estrofe ela não apenas queixa-se passivamente, ela deseja, ela “anseia” libertar-se e essa ânsia é cruel e violenta, tão violenta que agita e abala “as formas fugitivas”. É a partir dessa constatação, dessa “quase visão”, que o eu-lírico passa a compreender a linguagem do mar, das árvores que habitam as selvas, do vento que preenche a montanha; ele compreende que a identidade entre o homem e a natureza deve-se justamente àquilo que os separou, eis a contradição maior: deve-se à dominação. Eis que agora ambos são cativos, cativos de um processo irreversível, o processo de dominação da natureza pelo homem, do homem pelo homem e, em um futuro próximo (se nos for possível sugerir tão escatológico cenário), uma dominação do homem pela natureza.
            É nesse ponto que se percebe que há uma armadilha na promessa a que nos referimos anteriormente, a promessa da arte de uma reconciliação entre o homem e a natureza. Essa armadilha estava já sugerida na primeira estrofe do poema, quando o eu-lírico delimita o espaço de seu poema: o canto que ouve, ele o ouve em sonho. A reconciliação não é possível, assim como não era possível para Portugal retomar o seu lugar de glória dentro do cenário europeu. Tão irreversível quanto o processo de dominação da natureza pelo homem é o capitalismo. Portugal não poderia reconciliar-se com os seus anos de ouro, não poderia retomar o seu lugar de prestígio na Europa, pois o seu papel dentro da mesma modernidade que trouxe o capitalismo era um papel subalterno, o papel de periferia. O atraso de Portugal era a sua forma de participar da modernidade capitalista, uma modernidade que traz como característica a desintegração, a degradação, por mais que a globalização pareça justamente o contrário. A poesia se mostra como o espaço por excelência para a expressão de todas essas contradições, de toda essa tensão. Por tal motivo é que Adorno sugere que o fundamento de toda lírica individual seja “uma corrente subterrânea coletiva” (2003, p.77)[2]. Por mais subjetivo que pareça ser o poema, por mais alienado que ele venha a se mostrar, diante de uma leitura que se recuse a ser superficial ou ingênua, ele revelará um conjunto de contradições, toda aquela tensão para a qual não havia espaço no calor dos movimentos sociais.


[1] ADORNO, Theodor W. “Palestra sobre lírica e sociedade” in Notas de literatura I. São Paulo: Duas Cidades / Editora 34, 2003.
[2] Idem

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Plurilinguismo




A Língua Portuguesa deixou de ser propriedade de Portugal já faz algum tempo. Devido às relações comerciais e políticas que Portugal mantinha com países da América, África e até do Oriente, nossa língua passou a ser falada em vários lugares do mundo. No entanto, apesar de no Brasil estarmos acostumados a ouvir, e também a falar, apenas uma língua, nos parece extremamente estranha a situação de falantes de Língua Portuguesa em Cabo Verde e em Guiné Bissau, por exemplo.

Em tais países, a Língua Portuguesa é a língua escrita em qualquer situação. A Língua da escola. O crioulo por sua vez é a língua do convívio, a língua que se fala entre os amigos na escola, entre os familiares em casa, ou seja, nas relações informais. Em Cabo Verde, por exemplo, apesar de o Português ser quase que uma língua de prestígio, os falantes reconhecem que só podem expressar sua identidade cultural por meio da língua materna.

Em Guiné-Bissau, a Língua Portuguesa foi instituída como língua oficial antes mesmo da independência do país que se deu em 1976. No entanto, mais de 10 línguas eram faladas em tal país, e muitas delas caracterizam determinadas etnias. Também em Guiné-Bissau o Português foi instituído como língua de ensino e o crioulo permaneceu como língua de comunicação informal. Na administração, tanto português quanto crioulo são usados. Alunos de Guiné-Bissau relataram, em sala de aula, que para a maioria deles é normal estudar Português na escola, falar crioulo como os amigos e em casa conversar em língua materna com os pais. Eles explicaram que muitos pais sentem-se no dever de ensinar seus filhos suas línguas maternas (mesmo que sejam duas, uma do pai e uma da mãe) para que tais línguas não sejam extintas.

Essa situação de plurilinguismo pode ser encontrada em muitos outros países falantes de Língua Portuguesa. Em Moçambique, por exemplo, o Português é a língua falada pela elite escolarizada, mas há crianças que já o têm como Língua Materna. Em Angola o que se percebe é que é grande a diversidade étnica e cultural. A maior parte da população tem como língua materna uma língua local. O Português é tratado e ensinado como segunda língua e são muitas as diferenças estruturais e lexicais entre o Português de lá e o brasileiro. Ainda podemos citar Timor Leste e Luanda como países onde se pode perceber um plurilinguismo latente. Em Luanda, no entanto, o uso de línguas locais é minoritário.

Formação da Língua Portuguesa

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A História da Língua Portuguesa remonta ao século III a.C.. O processo de romanização da Península Ibérica foi o marco inicial do desenvolvimento do Português. O Latim se difundia à medida que os romanos avançavam Península a dentro. Os diferentes substratos tiveram sua parcela de contribuição para as peculiaridades de cada uma das línguas que foram se desenhando na Península e posteriores invasões trouxeram consigo os superstratos que, mesmo que de forma mais branda, também influenciaram na formação das Línguas. Quanto ao Português, costuma-se dividir sua História em cinco fases.

À fase do Português pré-literário corresponde um período de tempo em que a língua falada se distinguia muito da língua escrita. Enquanto a língua utilizada para registros escritos era o Latim, a língua que se falava era o romance. A partir do século XII, tem início o período do Português Antigo, cujo marco inicial são os primeiros textos escritos em Português. Esse período, que se estenderá até o século XV, caracteriza-se por uma fase comum ao Galego e ao Português. Este foi um período, caracterizado pela dificuldade, já anunciada na fase do Português pré-literário, que se enfrentava em registrar uma língua, já bastante elaborada, por meio dos recursos limitados do Latim. Parece importante salientar, mesmo que rapidamente, alguns pontos interessantes em relação aos sistemas vocálico e consonantal do Português Arcaico (entendido este como o português dos séculos XIII e XIV), pois muitas das mudanças que se deram em nossa língua têm origem em processos de supressão, adição, substituição e transformação de vogais, consoantes, encontros vocálicos entre outros.

O Português da fase arcaica surpreende devido à abundância de seqüências hiáticas que surgiram devido ao apagamento das oclusivas sonoras e do N e L intervocálicos. Exemplos dessas seqüências são: VIDI > vi-i > vi; SOLO > so-o > só; MANU > mã-o > mão [ãw]. Em vi e em só, à síncope da oclusiva e do L intervocálico, sucedeu-se a contração das duas vogais. Em teia o que se observa é a inserção de uma semivogal TELA > tea > teia. Em mão, o hiato foi resolvido pela ditongação. Aqui ocorreu o alargamento do elenco vocálico do Português pela aquisição de ditongos nasais.

Quanto ao sistema consonântico, uma das diferenças do Português Antigo em relação ao atual é a existência de fonemas africados. A semivogal palatal /j/ que surgiu como uma das soluções para alguns hiatos latinos, palatalizou algumas consoantes, que evoluíram para novas consoantes. A oclusiva dental /t/ ou vela /k/ antes de /j/ resultou na africada palatal /t /. No Português essa africada despalatalizou: TERTIU > ter[tj]o > ter[tsj]o > ter[t ]o > ter[ts]o > terço. A velar /k/ junto à vogal palatal resultou na africada dental: CENTO > [ts]ento > cento. Em contextos intervocálicos essas africadas podiam sonorizar: PRETIARE > pre[ts]ar > pre[dz]ar > prezar. O sistema do Português arcaico passou a apresentar quatro elementos distintos: duas africadas predorsodentais [ts] e [dz] e duas fricativas apicoalveolares [s] e [z]. No ramo palatal se distinguiram também quatro elementos resultantes de processos de palatalização e dos grupos latinos iniciais PL, CL e FL: PLANO>[t ]ão, chão; PASSIONE > pai[ ]õ, paixão; GENTE > [d ]ente, gente; BASIU > bei[ ]o, beijo. A africada palatal sonora simplificou e convergiu com a fricativa / / na fase inicial do Português Arcaico, mas a africada palatal surda ainda se conserva no dialeto setentrional do Português. Na grafia tem-se para /t / e / /, respectivamente,
e . Esclarecidos esses fatores passemos à Fase de grandes transformações históricas.

Galego e Português começam a diferenciar-se a partir do século XIV quando o Português, acompanhando o processo de expansão territorial de Portugal, passa por um movimento de elaboração e estandardização e fixa-se como língua nacional. À próxima fase do desenvolvimento da língua portuguesa corresponde um período repleto de transformações sócio-históricas e lingüísticas, um período que assiste à derrota da aristocracia rural do norte de Portugal pela burguesia em ascensão, na assim conhecida Batalha de Aljubarrota. A partir desse momento o centro político de Portugal desloca-se para o sul. Esse período, conhecido como Português Médio (ou pré-clássico), vai do século XV ao século XVI e apresenta um Português cada vez mais elaborado e que caminha para uma padronização com base literária, e para uma diferenciação ainda maior em relação ao Galego.

O período seguinte é marcado por uma reflexão metalingüística sistemática ou seja, por um esforço pela normatização. O Português Clássico tem início com a impressão da Grammatica da Lingoagem de Fernão de Oliveira em 1536 e se estende até o século XVIII. As mudanças pelas quais o Português passa nesse período são resultado de um conjunto de fatores que, embora diversos, colaboraram em conjunto para o rascunho de uma atitude científica em relação à língua: o Renascimento e os Descobrimentos são alguns desses fatores. O padrão lingüístico é estabelecido por meio do ensino, da disciplina gramatical, da literatura e da imprensa.

Ao Português Moderno corresponde o período do século XVIII até os dias atuais. Ao que parece, a língua não passou por mudanças extremas nesse período. A tecnologia e o ensino têm sido

responsáveis pela difusão da língua. O Português deixou de ser “propriedade” de Portugal e passou a ser instrumento de comunicação em diversos lugares com os quais Portugal mantinha relações comerciais e/ou políticas (principalmente de relações de domínio), sendo falado na América, na África e no Oriente. Alguns autores afirmam que é possível a compreensão entre europeus, africanos e americanos, no entanto, as diferenças dialetais são imensas e parecem influenciar sobremaneira a comunicação entre essas comunidades.

Conscientes da importância da união entre países que compartilham uma mesma língua, Portugal, Brasil e alguns países da África assinaram, em 1996, a declaração constitutiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), cuja maior atribuição consiste em administrar questões relativas a políticas de idioma, de língua, lingüísticas e de ação educacional, todas voltadas para a preservação das línguas locais, onde seja o caso, e para a difusão da Língua Portuguesa.
OBS.: As inscrições dos símbolos fonéticos ainda não estão completas.

Fonte:
CARDEIRA, Esperança,
"O Essencial sobre a História do Português". Editorial Caminho, 2006.

A norma culta e o português jurídico

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